Cirurgia Ortognática: O que é a Correção de Classe II e Classe III cirúrgicas?

cirurgia ortognática

A cirurgia de maxilar, também conhecida como cirurgia ortognática, é um procedimento destinado a corrigir discrepâncias esqueléticas entre a mandíbula e o maxilar superior. 

Tais desarmonias podem resultar em problemas funcionais e estéticos, afetando a mastigação, a fala e a respiração, além de comprometer a harmonia facial.

Este post explora as indicações, técnicas cirúrgicas, e diferenças entre as correções de classes dessa intervenção, com o objetivo de compreender as opções de tratamento para pacientes com essas condições.

O que são as Classes da Cirurgia Ortognática?

Antes de explicar a Cirurgia Ortognática, é importante entender a origem do termo “Classe”. Esta expressão integra uma classificação que diferencia os padrões de mordida em três categorias: Classe I, Classe II e Classe III.

De maneira geral, a Classe I corresponde à mordida considerada ideal.

Na Classe II, os dentes inferiores ficam posicionados mais atrás dos superiores, enquanto na Classe III ocorre o oposto, com os dentes inferiores à frente dos superiores.

Além das alterações na mordida, o retrognatismo mandibular, o que posiciona o queixo mais para trás em relação à face, quando visto de perfil, também é comum. 

Esta condição resulta de uma deficiência no crescimento da mandíbula, que pode variar desde leves alterações estéticas e na mordida até casos mais severos que afetam a respiração e a qualidade do sono.

Quais são as Indicações?

A cirurgia ortognática é recomendada pelo cirurgião bucomaxilofacial quando o paciente apresenta dificuldades para falar e mastigar.

Esse procedimento, geralmente realizado sob anestesia geral, trata problemas congênitos na mandíbula e outras condições de saúde que afetam essas funções.

As principais indicações para a cirurgia ortognática incluem má oclusão dentária devido a problemas nos ossos faciais, mordida cruzada ou aberta, fenda palatina, fraturas faciais, cistos ou tumores faciais, e apneia obstrutiva do sono.

Nestes casos, a cirurgia ortognática corrige deformidades maxilofaciais que não podem ser solucionadas com outros tratamentos, como com o uso de aparelho ortodôntico.

Características comuns para quem precisa da Correção de Classe II

Diversas alterações podem indicar a necessidade de uma cirurgia ortognática Classe II. 

Alguns sinais são perceptíveis mesmo para pessoas sem formação técnica.

Entre essas características estão o queixo posicionado para trás, devido à deficiência no crescimento da mandíbula, o que dá à face um aspecto convexo, frequentemente referido como queixo curto ou pequeno. A mordida desalinhada, quando os dentes inferiores ficam mais recuados do que o ideal em relação aos superiores, também é comum.

Muitas vezes, há a impressão de um nariz grande, decorrente do retroposicionamento do queixo, que causa desarmonia facial. Além disso, indivíduos com Classe II tendem a apresentar estalidos na frente do ouvido, indicando problemas na articulação temporomandibular (ATM).

Características comuns para quem precisa da Correção de Classe III

A Cirurgia Ortognática Classe III de má oclusão dentária pode trazer diversos problemas, tanto funcionais quanto sociais.

Indivíduos com essa condição frequentemente enfrentam dificuldades para morder os alimentos, pois os dentes superiores podem estar significativamente à frente dos inferiores. Além disso, essas pessoas podem apresentar problemas respiratórios.

Algumas características comuns incluem o queixo projetado para a frente do lábio superior, dentes inferiores posicionados à frente dos superiores, e dificuldade ou incapacidade de os lábios se tocarem naturalmente. 

Os dentes superiores podem parecer afundados no sorriso, o nariz pode parecer maior devido à desarmonia facial, e em alguns casos, o queixo pode estar desviado para um dos lados.

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